Estratégia/Movimento Wikimedia/2017/Ciclo 3

This is an archived version of this page, as edited by Chicocvenancio (WMF) (talk | contribs) at 22:35, 22 July 2017 (Created page with "Os métodos de comunicação offline antigos ainda podem existir e crescer, já que há preocupações a respeito da privacidade online e o desejo de não estar sempre conecta..."). It may differ significantly from the current version.
Datas revisadas
Ciclo 1 (gerar) Avaliação Ciclo 2 (debate) Avaliação final Ciclo 3 (Conectar conteúdo de Novas Vozes; Grupo de rascunho desenha a direção estratégica) Compartilhar e finalizar Endossos Fase 2
14 de março–18 de abril 18 de abril–5 de maio 11 de maio–12 de junho 12 de junho–30 de junho julho agosto e setembro outubro Setembro 2017-2018

Desafio 4: De que forma a Wikimedia continuará sendo útil para o mundo tanto quanto possível enquanto a criação, apresentação e distribuição do conhecimento mudam?

Ideia chave

Tendências indicam que as mudanças se acontecem para todas as regiões, tanto nas emergentes como naquelas saturadas com internet móvel.

  • Para as áreas que apenas começaram a acessar a internet, o desenvolvimento de conteúdo local de forma móvel é uma grande oportunidade.
  • Globalmente, os produtos continuarão evoluindo de site "simples", com experiências diferentes para cada dispositivo (desktop, móvel) até plataformas integradas ainda mais sofisticadas, incorporando tecnologias como a inteligência artificial, a realidade aumentada e a realidade virtual.

Estas tendências mudarão a maneira em que as pessoas criam e usam o conhecimento.

Esta ideia se baseia no relatório de estratégia de movimento, Considerando 2030: Tendências futuras da tecnologia que impactarão o movimento Wikimedia.

A investigação sobre plataformas emergentes prevê que a inovação em plataformas e dispositivos (móveis e tecnologias novas) afetará a forma em que as pessoas se conectam, aprendem e se mantém atualizada. Isto vai desde o desenvolvimento de conteúdo local, tanto em regiões emergentes quanto desenvolvidas do mundo, até como a tecnologia remodelará por si mesma as interações das pessoas, fazendo que o conhecimento esteja mais integrado na vida diária. Isto poderia impactar quem ou o que está desenvolvendo o conteúdo, e se projeta que mais inteligência artificial (AI) e empresas comerciais desenvolverão mais conteúdos multimídia adaptados aos dispositivos de realidade virtual e realidade aumentada.

Tendências e oportunidades para o movimento

Curto prazo: acesso móvel

"A internet é móvel e o acesso móvel é a internet", propõe o relatório Global Mobile Trends[4 1] da GSMA Intelligence. "Para uma geração, a internet está indissoluvelmente unida ao móvel e vice-versa".[4 2] Os pesquisadores apontaram que o acesso móvel a web se mantém baixo – abaixo de 40% – em grande parte da Ásia e da África subsaariana. Das 7,3 bilhões de pessoas do mundo, só 3,4 bilhões usam a internet móvel, segundo estimativas da GSMA Intelligence. Uma das barreiras para a adoção da internet móvel é a falta de conteúdo local relevante.[4 1] Para o movimento Wikimedia, os pesquisadores também sugerem que a Wikimedia tem uma oportunidade de desenvolver soluções móveis mais simples e formar potenciais novas parcerias que possam ajudar a estender nosso alcance em países que ainda estão se conectando.

Plataformas emergentes e tipos

De acordo com dois relatórios[4 3] sobre inovação e uso de tecnologias de Mary Meeker e Amy Webb há quatro tipos de conteúdo e plataformas que provavelmente amadurecerão até 2030:

  1. Os avanços na inteligência artificial e dos aplicativos comandados por voz levarão ao aumento dos serviços de educação e informação que se tornarão parte importante da vida diária das pessoas. Isto fará que pessoas mudem de sistemas baseados em texto para outros mais baseados em ativação e resposta por voz. As inovações podem mudar a forma em que o conhecimento é reunido, ordenado e sintetizado. No futuro, os wikimedistas poderão depender mais da inteligência artificial e os sistemas automatizados, que poderiam mudar as coisas nas que trabalham e a forma em que o fazem (para alguns isto pode significar a verificação de fatos em vez de colaborar com conteúdo novo).
  2. A realidade virtual tem o potencial de mudar radicalmente como as pessoas interagem com o conhecimento. Em experiências de realidade envolventes, o conhecimento baseado em texto será difícil de integrar. No entanto, o conteúdo imersivo de código aberto pode ser uma oportunidade para os projetos irmãos atuais ou futuros, e os dados estruturados poderiam ser ideais para esses propósitos.
  3. A realidade aumentada e outros dispositivos portáteis agregam uma camada de conteúdo por cima da visão do mundo dos usuários. Esta tendência poderia dar aos usuários acesso imediato e relevante ao conteúdo da Wikimedia e potencialmente revolucionar a educação, a formação e muitas outras áreas.
  4. Os métodos de comunicação offline antigos ainda podem existir e crescer, já que há preocupações a respeito da privacidade online e o desejo de não estar sempre conectados.

Potential negative consequences

In closing, the researchers share potential negative consequences:

  • When artificial intelligence generates content, it may create new content based on sources that had human bias, thereby perpetuating the bias
  • As people search and receive more content according to their own preferences, they will start to lose access to other, potentially differing content
  • Overload of information that is available every moment may lead to less ability to critically process new information
  • The digital divide – the gap between those who have online information and those who do not – will widen even further in all societies
  • New devices for virtual reality, augmented reality, and personal assistants may increase the creation of paid and proprietary content and platforms. If this happens, users may return to the role of passive consumers instead of content creators, leading to less neutral, free knowledge.
  • Archivists, educators and historians may find it more and more difficult to maintain and access these many different types of knowledge and content

Sugira uma solução

Por favor discuta como solucionar este desafio.

  1. Por favor discuta na página de discussão (na Meta-wiki)

Nota: Comentários da comunidade serão compartilhados com a equipe de rascunho. Isto também será usado para considerações futuras enquanto enfrentarmos e solucionarmos estes desafios.

References

  1. a b "Global Mobile Trends". GSMA Intelligence, outubro 2016. Acessado 27 de junho de 2017.
  2. "Global Mobile Trends", slide 8
  3. NOTA: A seguinte numeração 1-4 provem de dois relatórios: Mary Meeker, "Internet Trends Report 2017". Kleiner Perkins, 31 de maio de 2017. Acessado 27 de junho de 2017. Amy Webb, “2017 Tech Trends Annual Report”. Future Today Institute, 2017. Acessado 27 de junho de 2017.


Desafio da 3° semana: Enquanto a Wikimedia olha para 2030, como podemos neutralizar os níveis crescentes de desinformação?

Como parte do processo de estratégia Wikimedia 2030, a Fundação Wikimedia trabalha com consultores de pesquisa independentes para entender as tendências chave que afetarão o futuro do conhecimento livre e compartilhar isto com o movimento. Estes dois relatórios foram preparados por Dot Connector Studio, uma empresa de pesquisa de mídia e estratégia com sede na Filadélfia, focada em como as plataformas emergentes podem ser usadas para um impacto social, e Lutman & Associates, uma empresa de estratégia, planejamento e avaliação com sede em St. Paul, focada nas interseções de cultura, mídias e filantropia.

Ideia chave

As tendências em desinformação estão aumentando e podem dificultar a capacidade dos wikimedistas para encontrar fontes confiáveis de conhecimento.

No artigo Considerando 2030: Tendências tecnológicas que impactarão o movimento Wikimedia,[3 1] os pesquisadores têm dividido as tendências sobre a desinformação em duas categorias: fontes de conteúdo e como se acessa conteúdo. Para a cada uma delas, identificaram três fontes globais de influência: tecnologia; governo e política; e comércio.

Em específico, pesquisadores têm identificado as seguintes tendências e como impactam nosso futuro:

  • A tecnologia mudará a forma na que o conteúdo é desenvolvido por fontes externas, como inteligência artificial é utilizada para acelerar a criação e análise de conhecimento. Enquanto isto pode tornar mais fácil o encontrar fontes e fazer edições de qualidade, também pode criar fontes mais enviesadas ou conteúdo enganoso. Isto pode se tornar uma questão ainda maior quando a inteligência artificial comece a usar à desinformação como um "fato" ao trazer dados e criar mais conteúdo.[3 2] Isto pode dificultar a capacidade dos wikimedistas para verificar fontes e manter uma alta qualidade do conteúdo.
  • É provável que a tecnologia torne interfaces mais personalizadas (dispositivos móveis e portáteis, assistentes virtuais baseados em voz) e o acesso ao conteúdo da Wikimedia será a cada vez mais difícil com a plataforma atual.
  • A liberdade de expressão está a ser fortemente desafiada globalmente.[3 3][3 4][3 5][3 6][3 7][3 8][3 9] Algumas empresas, governos e políticos difundem intencionalmente informação falsa ou enganosa para persuadir e influenciar pessoas em benefício próprio. Isto vai para além do texto simples, já que a tecnologia facilita a manipulação de outros meios (áudio, vídeo, imagens). Isso enfraquece a rede global do conhecimento e pode dificultar a Wikimedia permanecer neutra e citar fontes imparciais.
  • As tendências de censura ao conteúdo da Wikimedia estão a diminuir, mas alguns governos (como a China ou a Turquia) continuam censurando de maneira ampla. A implementação da tecnologia "HTTPS" tem dificultado o bloqueio de páginas individuais. Isto tem ajudado no curto prazo, mas novas ferramentas e métodos anticensura terão que continuar serem desenvolvidos.
  • As companhias de redes sociais como Twitter e Facebook têm crescido e se converteram em canais para difundir informação falsa através de redes pessoais, e ao mesmo tempo tem diminuído a confiança nas instituições modernas de carácter tradicional. A inovação será necessária para garantir que a informação falsa seja verificada, tal que se distribua informação neutra e precisa.
  • À medida que as empresas comerciais continuam desenvolvendo aplicativos, produtos e plataformas fechadas, o conteúdo de Wikimedia pode ser menos verificável e menos acessível. (Este tema será desenvolvido posteriormente em pesquisas futuras).

A pesquisa sobre desinformação sugere potenciais soluções a estes problemas. Enquanto pensas sobre a pesquisa, por favor pense como nós como movimento podemos ajudar à busca mundial de um conhecimento confiável, livre e neutro.

Referências

  1. Considerando 2030: Desinformação, verificação e propaganda
  2. Bilton, Nick. "Fake news is about to get even scarier than you ever dreamed". Vanity Fair. 26 de janeiro de 2017. Acessado em 30 de maio de 2017.
  3. Repórteres Sem Fronteiras. "2017 World Press Freedom Index – tipping point?" 26 de abril de 2017. Atualizado 15 de maio de 2017. Acessado 28 de maio de 2017.
  4. Nordland, Rod. "Turkey's Free Press Withers as Erdogan Jails 120 Journalists." The New York Times. 17 de novembro de 2016. Acessado 7 de junho de 2017.
  5. Repórteres Sem Fronteiras.
  6. "Journalism weakened by democracy's erosion". Acessado 29 de maio de 2017.
  7. Paul, Christopher e Miriam Matthews. The Russian "Firehose of Falsehood" Propaganda Model: Why It Might Work and Options to Counter It. Santa Monica: RAND Corporation, 2016.
  8. Broderick, Ryan. "Trump Supporters On-line Are Pretending To Be French To Manipulate France's Election". BuzzFeed News. 24 de janeiro de 2017. Acessado 7 de junho de 2017.
  9. Tufekci, Zeynep. "Dear France: You Just Got Hacked. Dom't Make The Same Mistakes We Did". BuzzFeed. 5 de maio de 2017. Acessado o 7 de junho de 2017.


Semana 2 (clica para expandir ou contrair)
 

Desafio da 2ª semana: Como podemos capturar todo o conhecimento quando boa parte não pode ser verificada de maneira tradicional?

Ideias-chave

A maior parte do conhecimento mundial ainda está para ser documentada em nossos projetos, e isto requer novas formas de integrar e verificar as fontes.

Nossa definição atual de "fontes confiáveis" se baseia em práticas já enraizadas da cultura ocidental, na qual a cultura e a história vêm sendo documentadas em forma escrita há séculos. Este viés – favorável a fontes facilmente disponíveis em somente partes do mundo – está em desacordo com uma visão que abarque "a soma de todo o conhecimento".

Por exemplo, é muito difícil encontrar fontes secundárias confiáveis sobre muitas culturas africanas, seja porque tradicionalmente se compartilhou este conhecimento de forma oral, ou porque os documentos escritos foram criados desde a perspectiva colonialista.[2 1] Algumas organizações se focam em documentar esses conhecimentos orais em diferentes formas e seu trabalho poderia ser utilizado como fontes em nossos projetos se encontrarmos uma maneira de os integrar facilmente. [2 2][2 3]

Como wikimedistas, nos tornamos especialistas na identificação de fontes confiáveis que procedem dos canais tradicionais, tais como revistas acadêmicas e a imprensa convencional. O desafio de estratégia da semana passada mencionou que os leitores estão confiando menos em tais organizações "de boa reputação" a priori, e em seu lugar estão a utilizar mais fontes de indivíduos em quem confiam. [2 4] Esta tendência poderia ser uma oportunidade para os wikimedistas imaginarem métodos de citação que sejam menos restritivos culturalmente e também sirvam melhor às expectativas dos leitores.

A descoberta e o compartilhamento de informações confiáveis têm evoluído no decorrer da história.


Referências

  1. Uzo Iweala, autor nigeriano e conselheiro da estratégia do movimento, entrevistado por Zack McCune, 14 de junho de 2017
  2. Arquivo Popular da Índia Rural documenta a diversidade ocupacional, linguística e antropológica da Índia, em histórias com imagens, texto e vídeo. Adam Hochschild, cofundador, Mother Jones, entrevistado por Katherine Maher, 16 de junho de 2017
  3. LEAP Africa capta as lembranças de líderes históricos que são sobretudo tradições orais, que têm pouca evidência nas histórias documentadas escritas pelos colonialistas. Resumos de 58 especialistas (junho de 2017), linha 10
  4. Rascunho de resultados iniciais da Indonésia e Brasil de maio de 2017
Primeira semana (clique para expandir ou reduzir)
 

Desafio da 1° semana: Como manter relevantes nossas comunidades e conteúdos em um mundo dinâmico?

Ideias-chave

O modelo ocidental de enciclopédia não se ajusta às necessidades dinâmicas de todas as pessoas que querem aprender.

De acordo com as pesquisas etnográficas e as entrevistas a especialistas que conduzimos, os leitores existentes e futuros querem uma plataforma para a aprendizagem que vá para além do formato enciclopédico atual da Wikipédia e suas normas "ocidentais".[1] Os especialistas sugeriram que o sistema de educação formal não está a funcionar em muitos lugares, especialmente (mas não exclusivamente) em países emergentes. As pessoas procuram novas formas de aprender para compensar os déficits que enfrentam em recursos e infra-estrutura.[2] A Wikipédia e seus projetos irmãos estão atualmente desenhados para serem sites-destino para procurar conhecimento navegando pelo site, mas muitos leitores estão interessados em obter respostas a perguntas específicas.[3] Muitos que procuram conhecimento online estão a procurar conteúdo curto, independente e/ou formas visuais de interagir com o conteúdo e adquirir novas habilidades.[3] O modelo atual da Wikipédia de um artigo enciclopédico extenso, profundo e principalmente composto por texto pode não cumprir com estas necessidades dinâmicas. Também não provê um espaço para outras formas de conhecimento educativo.[4]

A troca de conhecimento se tornou principalmente social em todo mundo.

Tanto a pesquisa etnográfica como os resultados do estudo sobre reconhecimento e uso mostram que os jovens, graças a seus smartphones procuram e compartilham informação de novas formas. Este é o grupo mais novo de pessoas a alcançar.[5] Eles estão profundamente envolvidos no uso das redes sociais e as plataformas de mensagem, e preferem compartilhar e discutir informação através desses meios que já usam.[6] Os especialistas afirmam que estão a surgir novas tendências. Por exemplo, muitos jovens consideram que perguntar a seus amigos e redes por aplicativos de mensagem é equivalente a discutir em pessoa, só que mais rápido e mediante um grupo mais amplo.[6] A desconfiança e o ceticismo estão a se propagar de tal maneira que as "fontes confiáveis" são com frequência descartadas: os jovens confiam a cada vez mais em indivíduos de suas redes a quem respeitam por seu julgamento e honestidade intelectual, mais que às instituições tradicionalmente "respeitadas".[3] Estas mudanças podem ameaçar a relevância da Wikipédia a um público grande ao qual tradicionalmente temos chegado.

Ideias-chave como histórias

Dado que mentes diferentes funcionam de maneiras diferentes, algumas pessoas preferem pensar estes desafios em termos destas histórias pessoais (note-se que estas são personagens fictícias baseadas nos resultados das investigações).

Conheça a Michael e Annisa, dois adolescentes de diferentes continentes e estilos de vida. (clique para expandir ou reduzir)
Michael é um adolescente que vive em Washington, DC, Estados Unidos. Ele e seus amigos têm smartphones, e os usam para se conectar, compartilhar informações interessantes e fazer pesquisas para a escola. Ainda que Michael e todos seus amigos conheçam a Wikipédia, a leem significativamente menos que seus pais (46% a leem uma ou mais vezes por semana, contra 72% dos seus pais).[7] Quando o fazem, é para buscar um tema especifico (41% das vezes) ou para ajudá-los em seus estudos (23% das vezes). O YouTube está entre os 3 sítios web mais visitados. Não recorda um momento sem redes sociais, e ele e seus amigos estão sempre conectados por meio de seus telefones.[8]Segundo ele, "Facebook é para velhos", e sua forma preferida para interagir e compartilhar conteúdo com seus amigos é pelo SnapChat. Obtém informação de uma variedade de aparelhos, tais como o computador de mesa, escutando a Siri em seu telefone, ou o Amazon Echo na sala de estar familiar. Tal como seus pais, Michael valoriza a utilidade do conteúdo, mais do que se é de alta qualidade, ou livre e neutra. [7]

Annisa é uma garota de 15 anos que vive na cidade de Bandung, Indonésia. Sua família é considerada rica, e é o suficientemente afortunada de ter um smartphone (é parte de 21% da população total de seu país [9]). Sua família não tem um computador de mesa, por isso usa seu telefone para procurar a informação que precisa para a escola. Entretanto, o que ela mais usa é WhatsApp para conectar-se com seus amigos e compartilhar informações. Sua família e amigos são muito interconectados e sociais, e seu telefone é uma extensão disso. Confia na informação que recebe de seus amigos e das pessoas que segue. Às vezes usa os resultados de busca em inglês que mostram conteúdo da Wikipédia, mas não está consciente de que isso vem da Wikipédia. Ela e seus amigos compartilham fragmentos de informação que se ajustam à tela de seus telefones móveis e que deem a informação exata de que precisam. Navegar pela internet só para descobrir coisas novas é algo que não faz parte de seus hábitos.

Referências